As filhas mais velhas são frequentemente pessoas muito inteligentes e altamente esperadas. Contudo, muitas vezes, são esperadas como meninos. Essa expectativa de que viesse um menino cria, na filha mais velha, uma necessidade inconsciente de provar seu valor. É como se ela carregasse um programa interno que a impulsiona a demonstrar competência, como se precisasse justificar o fato de ter nascido mulher.

Essa autocobrança excessiva faz com que ela se esforce muito, mas se ame pouco. No campo emocional, essa dinâmica pode gerar frustrações nos relacionamentos. Por ser carente e insegura, ela tende a atrair pessoas que a decepcionam. No âmbito profissional, mesmo sendo uma mulher extremamente competente, pode sentir que não recebe o reconhecimento merecido.

Esse ciclo de desvalorização e esforço desmedido pode resultar em altos níveis de estresse, levando a sintomas físicos como irritabilidade, insônia, sensação de aperto no peito — como se fosse desmaiar — e pressão na cabeça, como se fosse ter um AVC. Apesar desses sinais, os exames de saúde não mostram alterações no coração ou no cérebro. O verdadeiro problema está na forma como o cérebro foi condicionado e programado ao longo da vida.

Minha proposta é simples, mas poderosa: reprogramar o cérebro. Um renascimento mental. Você já é competente. Agora, é hora de ser feliz, de se sentir amada e valorizada como você merece.

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